Quem entende de cozinha já deve ter se deparado com o alho negro. Diferente do alho tradicional, ele é submetido à fermentação e altas temperaturas que confere sabor e aroma diferentes ao tempero. Mas a diferença entre eles vai além do paladar.
A fermentação que ocorre de maneira natural ajuda a conservar inúmeros nutrientes escondidos no alho negro. Para começar, ele é rico em antioxidantes (bem mais que o alho in natura), que auxiliam a prevenir o envelhecimento precoce, ácidos graxos, selênio, zinco, cobre, vitaminas do complexo B, C e E, além de 80% da sua composição ser feita de fibras solúveis. Ufa, bastante coisa, não é?
Pois bem, todos esses benefícios fazem o tempero impedir a obstrução das veias, reduzir as taxas de tumores cancerígenos, aumentar as defesas do organismo e também age como protetor do fígado.
No entanto, assim como o alho tradicional, ele causa ardência e mau hálito, por causa do que chamamos de compostos organosulfurosos. Eles também desencadeiam os sintomas de inflamação, resultando na queimação do estômago. Já o mau hálito ocorre quando há o contato desses compostos sulforosos com as bactérias e enzimas presentes na boca. Ou seja, se ele for engolido direto, sem ser mastigado, esse efeito é cortado.