Branco, ao leite, trufado, recheado… várias são as formas e cores que mestres chocolateiros (ou será que são feiticeiros?) preparam essa “delícia dos deuses”, conhecida há séculos por povos antigos da América. A Europa, ao contrário do que se poderia pensar, só veio a conhecer o chocolate no século 16, na forma de bebida, e ganhou a forma conhecida atual após a Revolução Industrial, já no século 18.
Embalagens maravilhosas, marcas de todos os sotaques enchem as vitrines e os olhos dos que passam por lojas cada vez mais sofisticadas e mestres na arte de atrair o consumidor. Para vencer tanta tentação, haja boa vontade. Mas com moderação é possível usufruir, sim, daqueles momentos mágicos de uma barra ou de um bombom derretendo no céu da boca.
Pra começar, lembre que tudo que é demais, perde a graça e o sabor, e ainda pode cobrar caro pelos poucos minutos de prazer: quilos a mais, desconforto intestinal, espinhas… Se você tiver diabetes, então, redobre a atenção, para não ingerir carboidratos além da conta.
Por isso vão algumas dicas para escapar dos “falsos amigos”. Quem pensa que o chocolate diet engorda menos, vai se surpreender com o alerta da Viviane Chaer Borges, nutricionista da Beneficência Portuguesa. “O chocolate diet não contém açúcar, mas tem mais gordura. Em 100 gramas pode haver cerca de 600 calorias”, explica. A especialista lembra que o chocolate é uma nutritiva fonte de energia, que pode ser útil na alimentação das crianças, principalmente daquelas que necessitam ganhar peso. “Mas os pais não devem substituir as refeições po chocolates”, reforça a especialista.
Já o dermatologista Leonardo Abrucio Neto, apesar de afirmar de que não há nenhuma prova científica que associe diretamente o surgimento de espinhas com a ingestão de chocolate, tem uma explicação para o surgimento de acne após consumo excessivo de chocolate: “Esses alimentos são ricos em gordura e o excesso pode aumentar a secreção das glândulas sebáceas, estimulando a produção de acne”, diz o dermatologista.
Portanto, a palavra de ordem é curtir esses pequenos prazeres – sozinho, com os amigos e a família – com moderação, sempre!