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Chuva beneficia lavouras de soja e milho na região do Alto Uruguai

As chuvas ocorridas na região do Alto Uruguai, no final de semana, variando de 22 mm a 100mm, contribuíram para o desenvolvimento das lavouras que já enfrentavam problemas devido as altas temperaturas registradas nos últimos dias e sem chuvas.

Para a cultura do milho, com área de plantio de 43 mil hectares, a expectativa de produtividade de 9.397 kg/ha, conforme informativo do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. No momento, as lavouras de milho estão 70% em floração e 30% em fase de enchimento de grãos. A utilização de boa tecnologia aliada as chuvas registradas no último final de semana podem confirmar a expectativa de produtividade média inicialmente esperada para a região. A saca de milho vem sendo comercializada de R$ 32,00 a R$ 43,00 para o produtor. No milho cultivado para silagem, com área de 15.790 hectares, a previsão de produtividade é de 42 mil kg/ha.

As lavouras de soja estão totalmente semeadas e estão em estado vegetativo com previsão de produtividade de 3.914 kg/ha, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar. No momento, os produtores estão realizando o controle de inços e início de tratamento fitossanitário. A cultura apresenta bom desenvolvimento e com bom potencial de produtividade. A saca de soja está sendo comercializada com preços variando de R$ 78,00 a R$ 82,00.

As lavouras de trigo, com área cultivada de 31.085 ha, estão colhidas, com produtividade de 3.300 kg/ha. Também já encerrou a colheita da cevada, com área plantada de 9.190 ha, e produtividade de 3.360 kg/ha.

A cultura do feijão, com área plantada de 809 hectares, deverá atingir a produtividade esperada de 2.261 kg. As lavouras estão com 50% em fase de floração e os 50% em formação de vagem. Segundo os dados da Emater/RS-Ascar, os produtores estão procurando compradores, visando aumentar a área de cultivo na safrinha.

Na do Alto Uruguai são produzidas com erva-mate, em média, 600 arrobas/ha, sendo Barão de Cotegipe o município que tem a maior área cultivada. Há expectativa de ocorrer um novo ciclo de cultura na região com a manutenção da área regional existente e possível ampliação da área. A Emater/RS-Ascar, com entidades parceiras, inicia, em 2020, o Projeto Mate Brasil que será desenvolvido em modelo piloto no Polo Ervateiro do Alto Uruguai. O projeto, posteriormente, poderá ser estendido aos outros quatro polos ervateiros do Estado.

Situação da Fruticultura

Morango: Cultura com boa produção e com boa qualidade do produto. Preços direto do produtor, de R$ 10,00 a R$ 18,00/kg. Ótima procura pelo início do período de festas. Área da região 8,2 ha.

Uva: Em fase de formação do fruto, variedades precoces como a Niágara Rosa e Branca já começam a amadurecer nas regiões mais quentes, colheita começará antes do Natal. A área de produção na região é de 560 hectares. Os municípios onde a área está sendo ampliada e com bons trabalhos de incentivo: São Valentim, Charrua, Floriano Peixoto e Erval Grande.

Laranja: A cultura está em fase de formação de fruto e expectativa futura de ótima produção. Produtores estão realizando tratamentos fitossanitários. A expectativa para 2020 é de que produtividade seja maior em relação a safra de 2018, quando foram colhidas 34 toneladas por hectares. Em 2019, houve perdas de 30% de produtividade, basicamente devido o aparecimento da mosca que causou a queda intensa das frutas. A produtividade ficou na safra de 2019 ficou em 24 toneladas por hectare, ou seja, 10 toneladas a menos comparada a safra de 2018. Com o fechamento das indústrias de suco, os produtores entregam a produção diretamente para consumo in natura ou para sucos em estabelecimentos ligados a alimentação. As variedades existentes são ainda valência e folha murcha. Áreas de laranjas na região em produção, 2.800 ha, sendo que 90% são da variedade Valência. Em 2019, foram implantados 400 hectares de novas áreas.

Bergamota: Os pomares estão em fase de frutificação com boa expectativa de produção para safra 2020. Figo: Os pomares de figo também estão em fase de frutificação com previsão de boa qualidade.

Pêssego: Com boa produção na região e qualidade. Preço médio de R$ 3,00/kg para o produtor, expectativa de boa renda por hectare pela boa produtividade que está sendo alcançada. Áreas novas para o próximo ano sendo planejadas para plantio pelo mercado existente na região.

Situação das criações

Apicultura: Período de colheita do mel, com produtividade entre 18 e 24 kg/caixa. A alta produção causou uma baixa no preço do mel em alguns municípios. O mel está sendo comercializado entre R$ 7,00 (atacado) e 20,00/kg (varejo). O pólen, com embalagem de 130 gramas, está sendo vendido a R$ 15,00, e o própolis, com embalagem de 100 ml, a R$ 15,00.

Bovinocultura de corte: As pastagens apresentam bom desenvolvimento. Intensa procura por novilhos para engorda. Preço do novilho ente 7,00 e 8,00 R$/kg. Preços do boi gordo R$ 6,00 a 7,50/kg para animais europeus, com pagamento em 30 a 45 dias.

Bovinocultura de leite: Pastagens com boa oferta de forragem. Rebanho com boas condições sanitárias. Preços pagos ao produtor 1,00 a 1,60 R$/L, dependendo da qualidade e da quantidade de leite produzido.

Piscicultura: Os agricultores continuam repovoando os tanques. Preços estáveis: as carpas das linhagens cabeça-grande, húngara e prateada, os valores médios de comercialização foram de R$ 10,00, enquanto que a carpa capim foi vendida a R$ 13,00, jundiá R$ 18,00, dourado R$ 29,00 pacu R$ 15,00, traíra R$ 13,00. Todos os valores são do peixe vivo.

Suinocultura: Boa semana para a suinocultura. Preço 4,20 R$/kg. Os produtores que trabalham com terminação em parceria estão recebendo por suíno terminado de R$ 28,00 R$ 40,00.

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