Um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso pelo menos cinco vezes por semana. Em Porto Alegre (RS), 21,9% dos adultos mantêm alimentação rica em açúcar e 25,6% têm o hábito de beber refrigerantes frequentemente, segundo pesquisa Vigitel 2015. Os números preocupam, uma vez que o país registra um aumento de doenças crônicas, principalmente o diabetes. Com objetivo de mudar este cenário, o Ministério da Saúde investe em estratégias para melhorar os hábitos do brasileiro. O Programa Saúde na Escola é uma dessas iniciativas como explica a diretora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.
“Não adianta eu propor que na casa ele (estudante) coma saudável se na escola eu não ofereço isso. Então a gente tem um programa que também ampliou bastante. Nós temos um universo de 78.900 escolas que já aderiram, 32 mil equipes de saúde vinculadas e esse é um trabalho de educação alimentar. E também o guia alimentar para a população brasileira, que trabalha também com alimentação regional, porque o brasileiro come diferente, não come igual. Não adianta a gente querer criar um padrão nacional porque são diferenças regionais e as diferenças culturais precisam ser respeitadas até para ter maior aderência ou não vai funcionar bem o programa”.
O Programa Saúde na Escola é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, que orienta crianças, jovens e até adultos sobre hábitos de alimentação saudáveis. Já a pesquisa Vigitel, monitora fatores de risco para as doenças crônicas, que hoje são responsáveis por 72% das mortes no Brasil. Para mais informações sobre estes assuntos acesse www.saude.gov.br.