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Lavoura de milho está 99% colhida no Estado do RS

A colheita do milho foi finalizada nas regiões onde as condições climáticas foram favoráveis, como no Noroeste do Rio Grande do Sul. Mas, em outras regiões, como no Alto Jacuí e Noroeste Colonial, não foi possível dar continuidade à colheita devido ao fato de a cultura não estar com umidade adequada para a operação. De acordo com o Informativo Conjuntural – divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (13) – resta ser retirado da lavoura apenas cerca de 1% da produção, sendo basicamente produtos do tarde, outros que se encontram nas pequenas propriedades e em dobrado na lavoura.

Com a soja em período de entressafra, os produtores realizam negócios e iniciam o planejamento da próxima safra. A colheita foi finalizada com boa produtividade. Áreas cultivadas fora do período recomendado obtiveram menor rendimento.

Após a colheita do arroz ter sido encerrada no Estado, arrozeiros se direcionam aos negócios, movimentando a comercialização nas regiões produtoras. E, na semana que passou, as condições meteorológicas foram mais favoráveis à cultura do feijão 2ª safra, com períodos de baixa umidade e maior insolação, os quais contribuíram para o avanço da colheita. Mesmo assim, ela continua com atraso em relação ao desempenho da cultura em 2018 e ao histórico da cultura.

O período foi de grande avanço na semeadura do trigo em toda região Noroeste, consequência de dias com clima favorável, em função do qual o solo apresentou umidade adequada para a atividade, realizada inclusive durante a noite. No Rio Grande do Sul, a safra deve ser de aproximadamente 740 mil hectares, e o plantio totalizou 45% das áreas.

Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, o desenvolvimento e o manejo das olerícolas foram favorecidos pela condição climática da semana anterior. As folhosas, principalmente alface e rúcula, apresentam bom crescimento, folhas bem desenvolvidas, diminuição de incidência de doenças, ampliando assim a oferta de produtos nas feiras e mercados.

O clima na semana – com umidade relativa alta, pouca ocorrência de chuvas, temperaturas favoráveis, boa incidência de radiação solar – propiciou crescimento do campo nativo e das pastagens perenes de verão, como tíftons, jiigs, capim elefante-kurumi, panicuns e braquiárias. No manejo das pastagens cultivadas de inverno, os produtores realizam adubações nitrogenadas, adequações de carga animal para início de pastoreio e subdivisões de áreas para melhor aproveitamento das pastagens. De maneira geral, quanto ao manejo do gado de corte, iniciou a entrada dos animais nas pastagens; nas últimas semanas, o excesso de umidade no solo vinha dificultando tanto o desenvolvimento das pastagens como sua utilização.

Na bovinocultura de leite são boas as condições corporais dos animais; produtores atentos para que não ocorra perda de escore das matrizes. No manejo pré-parto, os produtores de ovinos fazem a vacina contra as clostridioses, a fim de proteger as suas futuras crias. Nas últimas semanas, os preços pagos ao produtor de porcos vêm apresentando pequenas elevações em virtude do aumento da demanda no mercado internacional.

Pescadores da Lagoa dos Patos encaminham documentação para acessar o seguro-defeso, pelo qual os pescadores artesanais recebem um salário mínimo mensal durante quatro meses; o defeso torna possível a reprodução dos peixes. As chuvas intensas e a alta umidade estão atrasando a limpeza e manutenção dos açudes e taipas. Os tanques e açudes estão bem supridos de água, alguns inclusive transbordando. Encerradas as encomendas de alevinos, as quais serão retomadas em agosto. A semana de temperaturas médias amenas foi favorável aos peixes.

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