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Magistério decide entrar em greve ainda em 2016 se Piratini não pagar o 13º

Professores filiados ao Cpers Sindicato decidiram, em assembleia geral nesta sexta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado caso o governo estadual não realize o pagamento do 13º salário até a data-limite prevista em lei, de 20 de dezembro. Além disso, entraram em acordo para não divulgar as notas dos alunos caso os valores não sejam creditados nesse dia. Mais de 1,5 mil professores participaram do encontro, no ginásio Gigantinho.

Ficou definido, ainda, que em 7 de dezembro, uma reunião do Conselho Geral do sindicato vai avaliar o pacote de medidas que deve ser divulgado, na próxima semana, pelo governador José Ivo Sartori. Em 8 de dezembro, uma nova assembleia da categoria define o futuro das mobilizações.

Conforme a presidente do Cpers, Helenir Schurer, a assembleia foi importante para dar novos rumos à categoria, em relação ao parcelamento de salários e à preocupação com o 13º salário. “Foi uma assembleia que nós apontamos e que teve contribuições importantes e interessantes para nos mantermos na rua e na luta. Então, nós definimos o dia 25 como o dia de fazer novamente atos nas ruas, fazendo discussão da PEC 241/55 que é uma grande preocupação. No dia 7 de dezembro já marcamos o Conselho Geral para avaliar o pacote do governador Sartori. No dia 8 de dezembro, uma nova assembleia para mobilizar a categoria. E ficou definido, se não pagar o nosso 13º salário dia 20 de dezembro, vamos iniciar uma greve e não vamos entregar as notas no final do ano. Então o governo vai ter que fazer algo para que os alunos possam receber suas notas”, alertou.

Extintas penalidades à gestão anterior

Durante a assembleia, os professores votaram e aceitaram um recurso que extingue as penalidades contra a gestão anterior do Cpers, em função de irregularidades na situação financeira da entidade. A votação teve 871 a favor da revogação da pena e 601 votos contra. A punição tinha como efeito potencial a suspensão dos direitos sindicais de integrantes da administração anterior, por até seis anos.

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