Quando se fala em saúde, uma das primeiras coisas que se pode pensar é no seu contraponto mais direto: a doença. E, para que se instale uma disfunção, alguns fatores exercem influência. Segundo explica o médico cardiologista da Unifesp, Silvio Reggi, os fatores de risco podem ser subdivididos em modificáveis e em não-modificáveis.
Entre os não-modificáveis, estão: o envelhecimento, pois, à medida que passam os anos de vida, aumentam riscos; o sexo, tendo, por exemplo, maior incidência de problemas cardíacos entre os homens e de osteoporose entre as mulheres; e os fatores genéticos.
Já entre os riscos modificáveis, sobre os quais se pode intervir para diminuir ou mesmo suprimir, estão, por exemplo, o sedentarismo e o tabagismo.
Reggi também cita os fatores intermediários, que sofrem influência de fatores não-modificáveis, como a herança genética, e de fatores modificáveis, como o meio ambiente que atua sobre o organismo. Assim, em casos de problemas com colesterol, diabetes ou hipertensão, abolindo o sedentarismo e adotando uma dieta adequada, diminui-se a incidência envolvendo tais problemas. Mas não é só isso, pois, conforme explica o cardiologista, pode haver também um aspecto da constituição genética que atue junto.