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Aviário de alta tecnologia amplia capacidade produtiva do setor em Severiano de Almeida

Foto: Prefeitura de Severiano de Almeida

Severiano de Almeida acaba de inaugurar mais uma importante obra no setor avícola. Nesta semana foi realizada a entrega técnica do aviário da família Valcarengui, na linha Morro do Emiliano. O aviário tem capacidade de alojar até 30 mil aves por lote e conta com sistema completo de automação. O investimento contou com suporte da Administração Municipal de Severiano de Almeida, que através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atuou na obra de terraplanagem, dentro do programa da prefeitura que incentiva o setor avícola local.

O prefeito, Milto Vendruscolo e o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Valmor Lazzarin, acompanharam a entrega técnica, nesta segunda-feira, 27. “É um dia especial em que temos que celebrar o investimento realizado pela família e a ampliação da nossa capacidade produtiva. Severiano de Almeida, assim como outros municípios em nosso Estado, dependem muito da agricultura. A tecnologia e avanços no setor mostram que é salutar investimentos como este, que certamente garantirão importante suporte a propriedade”, destacou o prefeito.

A família de Walmir Valcarengui, a esposa Simone e o filho Samuel, recebeu na propriedade o técnico expansionista de avicultura da Aurora, Dirceu Luis Salini, além de representantes de empresas que atuaram em determinados momentos da obra.

Dirceu parabenizou a família pelo investimento e salientou a importância do setor avícola para o município e a região. Cada um dos presentes pode se manifestar e entre as falas esteve o impacto que novas tecnologias trazem para o setor, a geração de mão de obra e renda nas propriedades e também a sucessão familiar, que é beneficiada com implantação de viários como o entregue nesta semana.

Severiano de Almeida possui grande importância na cadeia avícola da região, com várias famílias atuantes no setor, além de áreas como suinocultura, bovinocultura de leite e corte, citros e grãos.

Receita de Brigadeiro de Banana Light: receita deliciosa para manter a dieta

Ingredientes:
– 1 unidade de banana
– 2 colheres (sobremesa) de leite em pó desnatado
– 1 colher (sobremesa) de cacau em pó
– Raspas de chocolate meio amargo

Modo de preparo:
– Descasque e amasse a banana.
– Leve ao micro-ondas por 1 minuto.
– Misture o leite em pó e o cacau.
– Coloque as raspas de chocolate por cima e sirva.

31 de Maio: Dia Mundial Sem Tabaco

31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco. A campanha, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o apoio dos países filiados, tem como o objetivo de destacar os riscos à saúde ligados ao consumo de tabaco e promover a aplicabilidade de políticas públicas eficazes para reduzir o consumo.

Confira 10 coisas relacionadas ao fumo:

1. O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.

2. O tabagismo causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez. Além disso, ele provoca aneurismas arteriais; úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; osteoporose; trombose vascular; problemas respiratórios e redução do desempenho desportivo.

3. O hábito de fumar enfraquece o cabelo e faz secar a pele, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção de colágeno e elastina, que impedem a flacidez. É comum nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.

4. Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).

5. Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.

6. O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.

7. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

8. A convivência com um fumante aumenta o risco de doenças cardíacas coronarianas em 25% a 30%. O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.

9. O tabagismo passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.

10. Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

22. Voz da Diocese – 02.06.24


“Domingo – Dia do Senhor”

Minha saudação a todos os irmãos e irmãs que acompanham a Voz da Diocese. A Liturgia da Palavra deste domingo nos faz ver que a vida humana está acima de tudo, está acima das próprias leis e tradições. Para a Sagrada Escritura, nada tem valor maior do que a vida humana. A vida de uma pessoa tem um valor incomparável. Por isso, cada pessoa, independentemente de sua condição, encerra em si mesma uma sacralidade que a torna filha de Deus. Assim, a Sagrada Escritura mostra que a vida humana constitui a finalidade básica da ação criadora de Deus.

Prezados irmãos e irmãs. A Primeira Leitura deste domingo traz à reflexão o mandamento divino sobre a observância do sábado: “Guarda o sábado para o santificares, como o Senhor teu Deus te mandou. Trabalharás seis dias e neles farás todas as tuas obras. O sétimo dia é o sábado, o dia do descanso dedicado ao Senhor teu Deus”. O sábado é uma instituição muito antiga em Israel. É um dia de repouso e de festa, dia de visita ao santuário (Is 1,13), de celebração a Deus pela vida. Nós, cristãos, vivemos este mesmo sentido no domingo, por ser o dia da ressurreição de Jesus, o centro de nossa fé.

O Livro do Êxodo associa a observância do sábado ao fato de Deus ter descansado no sétimo dia da criação. No sétimo dia Deus descansou de sua obra e o abençoou. Ao abençoar o sétimo dia, Deus o torna uma bênção para todas as criaturas que o experimentam como dia de descanso. O sétimo dia é, portanto, santificado, tornando-se o tempo mais santo de Israel, por ser a primeira coisa que Deus santificou.

Caros irmãos e irmãs. O Livro do Deuteronômio, do qual temos a primeira leitura deste domingo, associa a observância do sábado à libertação do Egito. Isto faz ver que a liberdade conquistada com a saída da escravidão do Egito fez surgir leis voltadas à defesa da vida e da dignidade das pessoas. Por isso, a lei do Deuteronômio prevê descanso para todos no sábado: “Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu boi, nem teu jumento, nem algum de teus animais, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades, para que assim” todos “repousem da mesma forma que tu”. Trata-se de uma lei voltada a todos, pois todos têm o mesmo direito à vida digna. O dom da liberdade deve ser partilhado com todos. O sábado tinha implicações sociais importantes, pois aponta uma relação social igualitária. Originalmente, portanto, o sábado era uma formidável lei de igualdade social.

Porém, no tempo de Jesus, os doutores da Lei e os fariseus faziam uma interpretação fundamentalista da lei do sábado. Apegavam-se à letra. Em vez de ser dia de celebrar a libertação, como era nas origens de Israel, o sábado tornara-se um peso. Jesus, no Evangelho deste domingo, ensina que “o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” (Mc 2,27). O homem não pode tornar-se escravo da lei. Apresentando-se “senhor do sábado” (Mc 2,28), Jesus mostra que a vida está acima da lei. Ele faz ver que nenhuma lei, por mais sagrada que seja, é absoluta. A lei serve enquanto está a serviço da vida. Por isso, Jesus curou o homem da mão atrofiada em dia de sábado, pois para ele tinha maior valor o homem curado do que a observância estrita da lei.

Caríssimos. A Liturgia deste domingo é ainda um convite a repensarmos o valor da vida e o justo descanso semanal, do qual todos têm direito. Também a recordarmos que o domingo, como “Dia do Senhor”, além de ser de descanso, deve ser um dia especial para agradecer a Deus, o dom da vida e do trabalho, bem como um dia sagrado para o encontro da comunidade cristã com Aquele que é o Senhor da vida e da história, Jesus Cristo. É oportunidade de participar melhor das celebrações na comunidade eclesial da qual fazemos parte. Então, valorizemos o domingo como dia do Senhor, santificado por Ele com sua ressurreição.

Deus abençoe a todos e bom domingo!

Dom Adimir Antonio Mazali – Bispo Diocesano de Erexim – RS

Polícia identifica suspeitos envolvidos em suposto ataque a escolas em Erechim

As Polícias Civil e Militar de Erechim estão atuando em conjunto na prevenção e repressão às ameaças divulgadas nas redes sociais sobre um suposto ataque a escolas na cidade de Erechim.

A Polícia Civil e a Brigada Militar tomaram conhecimento dos fatos na última sexta-feira (24), por meio de informações repassadas pela comunidade escolar às forças policiais. Desde então, ambas as Instituições vêm atuando coordenadamente na prevenção de crimes e na repressão aos delitos já consumados.

A Polícia Civil instaurou um inquérito policial junto à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPPGV) para investigar a origem das ameaças e identificar os responsáveis.

A Brigada Militar reforçou o policiamento nas escolas, atuando dentro e fora dos ambientes escolares a fim de garantir o pleno funcionamento dos estabelecimentos educacionais. Os serviços de inteligência de ambas as forças de segurança estão alinhados no suporte às investigações, e trabalhando de maneira integrada e contínua.

Na segunda feira, (27), policiais civis cumpriram uma ordem de busca e apreensão na cidade de São José do Ouro, onde identificaram um adolescente de 13 anos envolvido com o perfil disseminador de ameaças.

Já na terça feira, (28), três equipes da polícia civil deram cumprimento à três ordens judiciais de busca e apreensão contra endereços com vínculos digitais com os fatos investigados, o que resultou na identificação de um segundo adolescente, de 14 anos, igualmente envolvido com o perfil falso criado para divulgar ameaças. Todos os identificados serão responsabilizados nos termos da lei.

A Polícia Civil segue investigando os fatos a fim de identificar eventuais envolvidos que possam ter alguma ligação com a situação. A Brigada Militar seguirá com reforço no policiamento em escolas, e auxiliando as investigações através de seu canal de inteligência.

As Forças de Segurança salientam a importância da denúncia formal deste tipo de crime através dos canais institucionais, mas alertam para a proliferação inoportuna de notícias falsas, que agravam situações, muitas vezes, controladas, gerando o pânico de maneira absolutamente desnecessária.

Orienta-se que a população tenha cautela ao visualizar publicações, não dando credibilidade a tudo que circula nas redes sociais, e, principalmente, não compartilhando notícias/informações que podem ser falsas.

Comissão pode votar na próxima terça-feira a isenção de conta de luz para atingidos por enchentes no Rio Grande do Sul

A CI (Comissão de Infraestrutura) pode votar na terça-feira (04), a partir das 9h, um projeto que isenta da tarifa de energia elétrica os consumidores atingidos por enchentes e alagamentos, pelo prazo de três meses. A proposta pode dar um alívio aos gaúchos que têm sofrido com as enchentes no Estado.

Pela proposta, o benefício será limitado ao consumo mensal de até 200 quilowatt-hora (kWh/mês). Para efeito de comparação, uma geladeira de 360 litros (sem freezer) consome cerca de 30 kWh por mês. Assim, o consumo acima de 200 kWh não receberia nenhum desconto. As despesas decorrentes da isenção seriam custeadas pelo Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap).

O texto é um substitutivo do senador Chico Rodrigues (PSB-RR), que reuniu partes de três projetos que tramitam em conjunto: O PL 884/2020, do senador Weverton (PDT-MA), o PL 943/2020, do senador Marcos Rogério (DEM-RO), e o PL 709/2024, do senador Cleitinho (Republicanos-MG). Os dois primeiros foram apresentados no contexto da pandemia do Covid-19. O último foi apresentado cerca de um mês antes das enchentes tomarem o Rio Grande do Sul após temporais.

“Nossos irmãos gaúchos têm sofrido com os estragos provocados pelo volume de chuvas no estado do Rio Grande do Sul. Nesse cenário de calamidade, o Congresso Nacional não pode ficar inerte. É oportuna a deliberação dos projetos para reduzir minimamente o fardo das famílias gaúchas na retomada de suas vidas, por meio da isenção do pagamento da conta de energia elétrica daqueles atingidos por enchentes ou alagamentos”, aponta o Chico Rodrigues.

Serviços aéreos

Na pauta, que conta com 14 itens, também está o PL 4.715/2023, que autoriza empresas estrangeiras a prestar serviços aéreos de transporte doméstico. Apresentado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), o projeto recebeu relatório favorável do senador Jaime Bagattoli (PL-RO). Pela regra atual, apenas empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no país, podem operar voos domésticos.

Outro projeto na pauta busca proibir a exposição de crianças a tratamento vexatório ou constrangedor em veículo coletivo urbano, como fazê-las passar por baixo ou pular a catraca (PL 2.152/2019). A proposta insere essa norma no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Originário da Câmara dos Deputados, o projeto conta com parecer favorável da relatora na CI, senadora Teresa Leitão (PT-PE):

“A prática de pular ou passar por baixo de catracas, além de causar risco de acidente, configura um constrangimento e um tratamento vexatório a crianças e adolescentes, contrariando as diretrizes aplicáveis ao transporte e ao tratamento de nossos jovens. Embora esse costume esteja arraigado no uso do transporte público brasileiro, isso não é razão para sua perpetuação”, apontou a parlamentar.

Sem alternativas, população em situação de rua deve aumentar no RS

Poucos dias antes das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, uma outra tragédia já tinha se abatido sobre o estado, mais especificamente em Porto Alegre. Um incêndio de grandes proporções na Pousada Garoa, no centro da cidade, que abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social, a maioria em situação de rua, deixou dez mortos e pelo menos cinco feridos. O incêndio da pousada acabou abrindo uma discussão sobre a condições oferecidas pelo poder público a essa população. A maioria dos hóspedes do local tinha sua estadia custeada por um programa de assistência social da prefeitura, e o caso está sob investigação das autoridades.

Depois desse episódio, que foi seguido pela catástrofe das inundações, o sistema de proteção social na capital ficou ainda mais prejudicado. Isso porque, das três unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) da capital gaúcha, duas fecharam por conta da enchente, restando apenas uma em funcionamento. Dos três abrigos da capital, apenas dois seguem funcionando. Com o incêndio na Garoa e as enchentes, as vagas em pousadas também estão mais reduzidas.

De acordo com o último censo feito pela prefeitura, havia cerca de 4,8 mil pessoas em situação de rua na capital, mas, diante do cenário atual do sistema de assistência social, deverá haver aumento dessa população na cidade.

“Os viadutos da cidade estão lotados de pessoas em situação de rua. A prefeitura precisa organizar rapidamente os serviços para dar conta da proteção social das pessoas, tanto mais abrigos como um aumento da rede socioassistencial. O que a gente já tinha estava estrangulado, e agora, com essa enchente, fica mais inviável o atendimento a essa população”, aponta Sibeli da Silva Diefenthaeler, assistente social da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), o órgão que executa a política de assistência social no município, responsável pela oferta de serviços, programas e benefícios. A Fasc atua por meio de rede socioassistencial própria e com organizações parceiras.

Destino incerto
Há apenas três abrigos específicos emergenciais montados para a população em situação de rua na cidade, e um outro onde grande parte dos alojados tem esse perfil. A reportagem da Agência Brasil visitou dois desses locais.

No colégio estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, no centro da capital gaúcha, dos cerca de 80 abrigados, 55 são pessoas em situação de rua. Um deles é Márcio José Jungbut dos Santos, 48 anos, que gosta de ser chamado carinhosamente de Marcinho. “Estava na rua, não tinha onde dormir, nem nada. Trabalhava de camelô, vendendo tênis, dormindo na praça ou debaixo da marquise, para não pegar chuva”, relata. “Aqui no albergue, pelo menos tem onde ficar, onde comer”, acrescenta.

Mas a estadia de Marcinho no local não deve durar muito, porque a escola pretende a retomar as aulas na próxima semana. “Estou na expectativa de um auxílio desses prometidos pelo governo, para poder pagar uma pensão, comer e trabalhar”, diz.

Quem vive situação parecida é a trabalhadora doméstica Icleia Machado, 55 anos. Ela e o marido saíram às pressas de uma pensão, no bairro Floresta, que ficou inundada. “Perdemos tudo. Estou esperando minha nova identidade para conseguir garantir uma vaga de emprego na limpeza urbana, de gari, para ganhar um salário mínimo”, conta. Ela também depende de um auxílio do governo para tentar recomeçar. “Estou esperando também o governo liberar os auxílios para dar um jeito, porque temos que ir embora daqui, o abrigo vai ser fechado. Não sei se vão botar a gente em algum lugar ou se vão atirar na rua e deixar ao deus-dará”, protesta.

“Tem que entrar o auxílio do governo, porque estão acabando nossos dias. O colégio quer retomar as aulas. E a gente vai sair daqui para onde? Não tenho para onde ir. Eu estava num local, com minhas coisas, e acabei ficando sem nada”, desabafa Carlos Henrique da Rosa. Militante do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Rosa, que tem 45 anos, morava numa pensão que também foi inundada, no bairro Menino Deus, no centro-sul de Porto Alegre. Ele disse que a Defesa Civil chegou a alertar sobre a subida da água, mas não imaginou a extensão da enchente.

“Tivemos que sair de madrugada e eu acabei dormindo na rua em uma área que não tinha alagado. Quando voltei, no dia seguinte, descei até a Praça Garibaldi, vi que não existia mais, vi a nossa pensão cheia d’água, a [Praça] Lupicínio [Rodrigues] não se enxergava mais. Na hora, meu coração disparou, e passam uns minutos e daí eu vejo um jet-ski puxando um barco, em plena Avenida Érico Veríssimo. Não acreditei na cena”, recorda-se Carlos Henrique da Rosa.

Desmobilização
No extremo-sul de Porto Alegre, no bairro da Restinga, a Amurt Amurtel, uma organização da sociedade civil que atua na cogestão da política de assistência social, ainda mantém um abrigo temporário para pessoas em situação de rua desde o dia 5 de maio. São cerca de 30 pessoas acolhidas. Umas delas é Miriã Sebajes, de 36 anos.

“Sou moradora em situação de rua, ninguém está livre disso. Ninguém está livre para o que está acontecendo no mundo, não querem abrir os olhos. Não é normal o que está acontecendo no mundo”, afirmou, sobre a catástrofe natural no Rio Grande do Sul. Miriã não quer sair do abrigo provisório sem ter um lugar pra morar.

“É muita violência na rua. Perdi meus irmãos para o tráfico, estou na rua, longe do meu filho. Por que é tão difícil ter dignidade? É aí que o tráfico e a droga te abraçam. É um refúgio, comecei a pirar e entrar em depressão”, conta Miriã Sebajes.

Quem também está inseguro sobre o futuro é Fabiano Gomes da Rosa, 49 anos. Ele residia em uma das pousadas do centro, como a Garoa, pagas pela prefeitura. “O ambiente era insalubre, não tinha janela. Lá não foi alagado, mas ficamos sem água e sem luz por muito tempo, por isso me recomendaram vir para o abrigo”, afirma. Agora, ele espera a possibilidade de construir uma moradia. Uma das alternativas defendidas pela assistência social seria o sistema se acolhimento em república, uma forma de moradia subsidiada a grupos de pessoas maiores de idade em estado de abandono, situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados e sem condições de moradia e autossustentação.

“Hoje, infelizmente, ainda não temos perspectiva para essas pessoas. A nossa ideia, das equipes que estão aqui, é tensionar de todas as formas o poder público, para todas as pessoas conseguirem uma organização para quando saírem daqui”, diz Ana Cristina Aguiar, coordenadora de projetos sociais da Amurt.

Ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul já soma R$ 62,5 bilhões

Foto: reprodução Web

Um mês após o início da atuação da força-tarefa do governo federal no Rio Grande do Sul, já foram destinados emergencialmente ao estado R$ 62,5 bilhões para socorrer a população atingida pelas enchentes. Fortes chuvas atingiram o estado desde o dia 27 de abril, causando tragédia sem precedentes na região. Até esta quinta-feira (30), os eventos climáticos extremos atingiram 471 cidades, mataram 169 pessoas e deixaram mais de 626 mil fora de suas casas.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), desde 30 de abril o governo federal tem atuado em seis frentes no apoio à população gaúcha, ao empresariado, à gestão do estado e dos municípios atingidos. São elas: resposta emergencial ao desastre, cuidado com as pessoas, apoio às empresas, medidas para o governo estado, medidas para os municípios e medidas institucionais.

Nessa quarta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do anúncio de novas medidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul e destacou a resposta federal articulada ao desastre climático para que não haja burocracia que atrase a tomada de decisões de forma que a ajuda chegue rapidamente. “Temos que fazer as coisas acontecerem. Quem tem fome tem pressa, mas quem perdeu suas coisas, sua casa, sua rota, sua roupa, seus animais, seus familiares, tem muito mais pressa”, declarou o presidente.

Visitas presidenciais
Nesses 30 dias, Lula esteve três vezes no estado para acompanhar a situação. O primeiro deslocamento foi a Santa Maria, em 2 de maio. Lá, ele garantiu que não faltariam recursos financeiros federais para atender às necessidades básicas da população atingida pelos temporais. Em 5 de maio, o presidente desembarcou em Porto Alegre, acompanhado de representantes dos Três Poderes e de uma comitiva de 15 ministros. Em 15 de maio, retornou ao Rio Grande do Sul, e na ocasião, no município de São Leopoldo, anunciou a criação do Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5,1 mil a cada uma das famílias desalojadas e desabrigadas.

Articulação
Para agilizar a tomada de decisões, em 2 de maio o governo federal instalou uma sala de situação no Palácio do Planalto, que realizou reuniões diárias com ministros e autoridades. Em 6 de maio, o governo Lula inaugurou um escritório em Porto Alegre para que os ministros e equipes tomassem decisões de modo articulado com as demandas regionais.

Na terceira visita ao Rio Grande do Sul, em 15 de maio, o presidente Lula criou a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, ocupada pelo ministro Paulo Pimenta, que tem recebido demandas de autoridades locais, da sociedade e de representantes do empresariado do estado. Pimenta tem apresentado novas medidas do governo federal para o Rio Grande do Sul e orientado os prefeitos sobre planos de reconstrução dos municípios, que devem ser enviados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Recursos federais
No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao Rio Grande do Sul arrasado pelas chuvas. Entre as ações do governo federal, além da liberação de recursos, estão a antecipação de benefícios e a prorrogação do pagamento de tributos:

Auxílio Reconstrução – R$ 174 milhões para o pagamento de R$ 5,1 mil a cada família, em parcela única, para aquisição de itens perdidos nas enchentes. O primeiro lote, com 34.196 famílias, começou a ser pago nesta quinta-feira (30);

Adiantamento do Bolsa Família – 619.741 famílias beneficiadas por investimento de R$ 793 milhões.

Mais 21,7 mil famílias foram incluídas no Bolsa Família ao longo do mês e receberam o repasse nessa quarta-feira (29).

Benefício de Prestação Continuada – 95.109 beneficiários – R$ 134 milhões.

Liberação do FGTS – 228,5 mil trabalhadores em 368 municípios – R$ 715 milhões.

Seguro Desemprego – duas parcelas adicionais a 6.636 trabalhadores – R$ 11 milhões.

Restituição antecipada do Imposto de Renda para 900 mil pessoas – R$ 1,1 bilhão.

Abono salarial – 756.121 trabalhadores – R$ 793 milhões.

Benefícios previdenciários – 2 milhões de pessoas – R$ 4,5 bilhões.

Bolsas de Pós-Graduação – 17 mil estudantes – R$ 50 milhões;

Fortalecimento de ações emergenciais de saúde (montagem de 12 hospitais de campanha e envio de 135 kits emergenciais) – R$ 282 milhões.

Alimentação escolar, limpeza e reparo das escolas – R$ 22 milhões.

Importação de até 1 milhão de toneladas de arroz para suprir os prejuízos com a safra no estado – R$ 7,2 bilhões.

·Apoio a empresas de todos os portes afetadas pelas inundações – R$ 15 bilhões.

Linha especial de crédito de R$ 30 bilhões para micro e pequenas empresas.

Linha especial de crédito de R$ 5 bilhões para pequenas e médias empresas.

Linha de R$ 4 bilhões para agricultura familiar e o médio produtor.

Prorrogação do recolhimento de tributos federais por até três meses para pessoas físicas e jurídicas – R$ 4,8 bilhões.

Três medidas federais garantiram ao governo do estado reforço financeiro de mais de R$ 23 bilhões.

Postergação do pagamento da dívida com a União por três anos – R$ 11 bilhões.

Abatimento da suspensão de juros por três anos – R$ 12 bilhões

Antecipação da parcela do Piso Nacional de Enfermagem – R$ 12,9 milhões.

Liberação de emendas parlamentares – R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 743 milhões pagos até segunda-feira (27).

Parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – R$ 190 milhões, destinados a 47 municípios.

R$ 310 milhões em ações da Defesa Civil, aprovados para 207 municípios. Desses, R$ 176 milhões já haviam sido pagos até segunda-feira (27).

R$ 22 milhões já pagos em apoio ao acolhimento de 120 mil pessoas em 88 municípios.

Análise de crédito com aval da União para 14 municípios – R$ 1,8 bilhão.

Antecipação da parcela do Piso Nacional de Enfermagem – R$ 19 milhões já pagos.

Suspensão do pagamento de financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida por até seis meses para 17,4 mil famílias.

Suspensão do pagamento de financiamentos por 12 meses a bancos públicos: BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Finep.

Além do investimento total, o governo federal contabiliza:

38,8 mil profissionais mobilizados;

8,5 mil equipamentos disponibilizados;

12 hospitais de campanha montados;

1,1 mil toneladas de alimentos entregues ou em trânsito;

4,9 mil toneladas de doações transportadas pelos Correios;

456 mil cidadãos com energia restabelecida.

Mais informações sobre as ações federais no estado podem ser vistas no portal Brasil Unido pelo Rio Grande do Sul.

Sete tendências inverno 2024 para conhecer

Confira sete tendências inverno 2024 e inspire-se!
O inverno de 2024 promete ser uma época de bastante liberdade para explorar cores, estampas, texturas e formatos, além de peças inovadoras. Se você quer criar looks alinhados às tendências, vale conhecer em detalhes algumas das principais apostas para a temporada.

Abaixo, você confere sete tendências inverno 2024. As opções de roupas e cores para a próxima estação combinam com todos os gostos e estilos. Continue a leitura e confira em quais itens investir!

1) Vermelho-cereja
O vermelho-cereja tem tudo para ser a cor tendência para a temporada mais fria de 2024, tendo conquistado as passarelas nos desfiles de moda de alta costura. Esse tom mais fechado, próximo aos terrosos, combina com o clima do outono-inverno e pode ser usado nos looks de diversas formas.

Seja em um look monocromático, seja como ponto focal do visual – em um calçado, casaco ou acessório, por exemplo -, o vermelho-cereja destaca qualquer combinação. Ele é superfácil de combinar com peças de outras cores. Tons terrosos como verde-oliva e marrom também farão sucesso na temporada.

2) Casacos felpudos
Entre as tendências outono-inverno 2024, os casacos felpudos também chamam a atenção. Além de protegerem bem o corpo do frio quando as temperaturas estão muito baixas, funcionam como um ponto exuberante de destaque do look.

Para seguir essa tendência, você pode apostar em casacos inteiros fabricados em pelo sintético. Se quiser que a textura esteja apenas nos detalhes do look, invista em peças com mangas e golas felpudas, por exemplo.

3) Xadrez
O xadrez também volta com tudo nas tendências inverno 2024. Peças com padronagens largas e cores neutras, como cinza, preto, verde e vermelho, dão elegância e estilo para o look na medida certa.

4) Tricot de trança
A moda inverno deste ano também será marcada pelo tricot de trança. Essa técnica pode ser encontrada em peças como suéteres, casacos, blusas de gola alta e mesmo acessórios como cachecóis. Para combinar, é possível apostar em saias midi ou calças mais justas, criando um equilíbrio interessante.

5) Acessórios de proteção
Nenhum look está completo sem os acessórios certos. Para o inverno de 2024, os detalhes são fundamentais! Lenços e cachecóis volumosos são essenciais para manter o corpo aquecido sem perder o estilo. Detalhes como maxi golas e capuzes também estarão cada vez mais presentes nos casacos.

Além disso, sapatos com propriedades térmicas são ótimas pedidas para compor looks de frio. É o caso do Yuool Tênis, confeccionado em lã Merino importada da Itália, que oferece conforto térmico no verão ou no inverno.

6) Oversized
Em termos de silhuetas, as tendências 2024 marcam o retorno do estilo oversized. Casacos e suéteres volumosos dominam as passarelas, oferecendo conforto e estilo. O jogo de proporções é essencial: as peças mais largas são equilibradas com itens mais ajustados, criando uma estética moderna.

E, se você quer aderir a essa dica, adicionar um tênis superestiloso e confortável para um caminhar mais macio e suave nessa composição pode te deixar ainda mais por dentro da tendência. O look final vai ficar incrível!

7) Couro
Para fechar a lista de tendências inverno 2024, as peças de couro também terão seu lugar ao sol. Em sobretudos, jaquetas, calçados, calças ou mesmo vestidos, esse material promete voltar com tudo, trazendo um toque de sensualidade e ousadia aos looks sem perder a sofisticação.

Gaeco faz operação após réu fazer ameaças durante júri em Erechim

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS) realizou nesta quarta-feira (29), a Operação Plenário, em seis cidades gaúchas. O objetivo foi desarticular um grupo ligado a uma facção criminosa, que está envolvido em ameaças feitas durante um júri em Erechim.

Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão em Erechim e também em Passo Fundo, Caxias do Sul, Porto Alegre, Charqueadas e Alvorada.

Ao todo, 19 suspeitos são alvo da investigação. A organização criminosa tem envolvimento com homicídios, intimidações feitas à população e a autoridades, além de tráfico de drogas e armas, roubos, entre outros.

Agiremos com firmeza

“O Gaeco sempre vai agir com firmeza em qualquer atentado ou intimidação a agentes públicos, especialmente promotores de justiça e magistrados que estão atuando junto ao Poder Judiciário, junto ao Ministério Público, em audiências e Tribunais do Júri, ou seja, em todas as atividades que são correlatas às atribuições dos respectivos cargos. Agiremos com firmeza para sempre restabelecer a ordem pública”, afirma o coordenador do Gaeco, promotor de justiça André Dal Molin.

Ameaças

De acordo com o promotor de justiça Diego Pessi, responsável pela investigação e coordenador do 7° Núcleo Regional do Gaeco – Planalto, a apuração iniciou depois que um dos integrantes do grupo criminoso ameaçou de morte um juiz, no momento em que ele preferia a sentença de condenação, e um promotor de justiça que atuou em plenário. A partir disso, o MPRS identificou quatro núcleos distintos e compostos por diversos criminosos.

Outras ações

Com a conclusão da investigação, Diego Pessi obteve autorização judicial para o cumprimento dos mandados de prisão e apreensão, sendo assim, iniciada a fase de deflagração da operação. Outras ações realizadas foram medidas cautelares, como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens dos suspeitos. A ação contou com o apoio da Brigada Militar e do Gaeco do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Também participaram da operação os promotores de Justiça Guilherme Martins, Cristiano Ledur, Maristela Schneider e Manoel Antunes.

Vários homicídios

“A Operação Plenário visa o desmantelamento de uma organização criminosa armada, responsável pelo planejamento e execução de vários homicídios na região do Planalto gaúcho e do Alto Uruguai. A audácia da organização criminosa restou evidente quando um de seus membros ameaçou de morte o magistrado e o promotor de justiça por ocasião da leitura de sentença condenatória contra ele prolatada em plenário do Tribunal do Júri em Erechim”, ressalta Diego Pessi.

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