6. Exposição excessiva ao sol
Se expor ao sol excessivamente pode formar espinhas, pois a radiação UV pode acelerar a inflamação e produção de oleosidade da pele, o que facilita a produção de acne.
O que fazer: evitar se expor demais ao sol, preferindo horários de menor incidência de radiação UV, como antes das 10h ou após às 16h. Além de sempre passar protetor solar, como no mínimo FPS 30, adequado ao tipo de pele.
7. Predisposição genética
A predisposição genética é um dos principais fatores para a formação de espinhas, pois podem alterar a quantidade de ácidos graxos no sebo, e resultar em obstrução das glândulas sebáceas e lesões inflamatórias na pele.
O que fazer: o tratamento é feito com produtos tópicos, prescritos pelo dermatologista, e nos casos mais graves, como na acne de grau II ou IV, por exemplo, pode ser necessário o uso de medicamentos em comprimidos, como antibióticos ou isotretinoína, por exemplo.
8. TPM
Durante a tensão pré-menstrual (TPM), que ocorre de 1 a 2 semanas antes da menstruação, podem surgir espinhas, pois quando os níveis de estrogênio e progesterona diminuem, as glândulas sebáceas podem produzir mais óleo.
O que fazer: é importante manter a pele limpa, lavando pelo menos 2 vezes por dia, de manhã e à noite, ou usar produtos tópicos receitados pelo dermatologista. Além disso, em alguns casos, o ginecologista pode indicar o uso de anticoncepcionais para acne, como a drospirenona ou o dienogeste, por exemplo.
9. Gravidez
Durante a gravidez, ocorre um aumento da produção de estrogênio e progesterona, que são normais na gestação, e que favorecem a produção de sebo e aumento da oleosidade da pele, e resultar no desenvolvimento de espinhas.
Geralmente, as espinhas na gravidez são mais intensas no primeiro trimestre, e tendem a diminuir no final da gestação.
O que fazer: é orientado optar por lavar a pele com sabonete neutro ou suave 2 vezes por dia e aplicar uma loção tônica sem álcool e sem ácidos, sempre após lavar e secar o rosto. Deve-se evitar tratamentos em comprimido, ácidos ou procedimentos estéticos neste período.
10. Síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos é a disfunção hormonal mais comum em mulheres, relacionada ao aumento do hormônio testosterona, que estimula a produção de óleo pela pele, deixando-a mais tendenciosa à produção de acne.
O que fazer: o tratamento da síndrome dos ovários policísticos é feito pelo ginecologista e envolve o uso de pílulas anticoncepcionais, espironolactona, clomifeno, letrozol ou gonadotropinas, por exemplo, de acordo com os sintomas apresentados.
11. Menopausa
Durante a menopausa, algumas mulheres podem apresentar espinhas, devido à diminuição dos níveis de estrogênio no corpo e aumento da testosterona, o que pode resultar em maior oleosidade da pele e surgimento da acne.
O que fazer: é importante manter o rosto sempre limpo, lavando 2 vezes por dia e usando uma solução tônica. Em alguns casos, o dermatologista pode indicar o uso de remédios tópicos contendo antibióticos ou retinoides.
Além disso, caso seja necessário, o ginecologista pode indicar a terapia de reposição hormonal.
12. Efeito colateral de medicamentos
Alguns medicamentos, como corticoides, anticonvulsivantes, anabolizantes, lítio ou antidepressivos, podem causar como efeito colateral reações de inflamação da pele, com formação de espinhas.
O que fazer: deve-se consultar o médico responsável pelo tratamento, para que seja avaliada a possibilidade de mudança do medicamento ou doses. De forma alguma deve-se interromper o uso de remédio por conta própria.
Além disso, deve-se adotar medidas para redução da acne durante o uso do medicamento, como usar loções de limpeza ou cremes que diminuem a formação de espinhas, como ácido retinoico, por exemplo.