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Quanta comida o seu exercício lhe permite comer?

Surpreendentemente, eles escolheram itens com um número de calorias baixo demais – subestimando o total queimado ou superestimando o valor calórico dos alimentos.

“Nós acreditávamos que adultos e crianças não saberiam estimar corretamente o número de calorias das comidas e bebidas e nem do total gasto na atividade física. No entanto, pensávamos que eles iriam superestimar,” disse por e-mail o autor Craig Williams do Centro de Pesquisa de Saúde e Exercícios das Crianças do Campus de St. Lukes da Universidade de Exeter, no Reino Unido, à Reuters Health.

Os pesquisadores selecionaram 50 adultos e 49 adolescentes que praticavam exercícios regularmente em clubes de esporte no Reino Unido, como rugby, natação, hockey e badminton. Depois de uma hora de atividade física, eles calculavam quantas calorias os participantes haviam queimado com base em um guia de cada exercício.

Em seguida, os pesquisadores perguntaram aos voluntários quanta comida ou bebida compensaria o total de calorias que eles acreditavam ter queimado. Trinta pedaços quadrados individuais de chocolate foram mostrados aos participantes em um tabuleiro, além de garrafas de isotônicos diferentes: cheias até a metade, uma garrafa cheia e quatro garrafas cheias, como pistas visuais.

Na média, os voluntários escolheram menos da metade da quantidade de chocolate e isotônico que realmente compensaria o número de calorias queimadas, de acordo com um relatório publicado no European Journal of Clinical Nutrition.

Os praticantes das atividades subestimaram o total em cerca de 500 calorias. Os jogadores de rugby, por exemplo, queimaram um número aproximado de 700 calorias em uma hora, mas pela sua estimativa pessoal eles poderiam consumir apenas 330 calorias de chocolate e 140 calorias de isotônico para compensar o esforço.

“O resultado pode ser visto como encorajador, mas como explicamos no relatório, temos evidências qualitativas de que as intenções dos participantes eram de comer mais após o treino, mesmo relatando números menores,” disse Williams.

“Muitos voluntários acrescentaram que eles recompensariam a si mesmos com mais comida ou bebida do que tinham estimado como correto,” ele afirma e em seguida completa “Eles provavelmente também não saberiam estimar valores calóricos de outros itens, como pizza.”

Williams observa que é possível que os participantes tenham antecipado o que os pesquisadores queriam ouvir e alterado suas respostas de acordo com essa percepção.

Além disso, os voluntários não tiveram acesso à informação nutricional do chocolate ou do isotônico no estudo, mas na realidade esses números estariam disponíveis.

“Claro que muitas dessas informações já estão presentes em embalagens ou em alguns restaurantes, mas há aspectos básicos da educação nutricional que devem ser melhorados para que possamos fazer escolhas mais bem informadas e entender como elas se encaixam em nossa programação diária, semanal e mensal,” afirmou Williams.

Ele comenta que não está claro se os participantes estavam subestimando quantas calorias eles queimaram ou superestimando o número de calorias nos alimentos.

“Não é necessário ter tanta precisão quanto ao número exato de calorias (isso seria impossível) e nós não devemos ficar obcecados com isso, mas podemos fazer estimativas globais melhores,” disse ele.

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