Os chás são bebidas aliadas para quem deseja desinchar. Muitos deles têm propriedades diuréticas e anti-inflamatórias. A médica nutróloga Eline Soriano, diretora da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), cita quatro exemplos de chás que contribuem para isso. Confira!
– Chá de hibisco: Rico em antioxidantes, ajuda a reduzir a retenção de líquidos e melhora a digestão.
– Chá verde: Contém catequinas, que promovem a queima de gordura e têm efeito diurético, auxiliando na redução do inchaço.
– Chá de cavalinha: É um potente diurético natural que ajuda a eliminar toxinas e a reduzir a retenção de líquidos.
– Chá de gengibre: Possui propriedades anti-inflamatórias e melhora a digestão, ajudando a reduzir o inchaço abdominal.
Segundo a médica, muitos desses chás podem ser ingeridos diariamente, mas é importante variar os tipos e manter a moderação.
“O consumo excessivo de qualquer chá pode levar a efeitos adversos. Recomendo consumir até três xícaras por dia e observar como o seu corpo reage. Também é importante considerar qualquer condição médica ou medicamento que você esteja tomando, pois alguns chás podem interagir com tratamentos específicos”, orienta.
Existe algum risco do consumo exagerado de chá?
O consumo exagerado de chá pode apresentar alguns riscos, incluindo:
– Desidratação: chás diuréticos podem causar a eliminação excessiva de líquidos, levando à desidratação.
– Interferência na absorção de nutrientes: alguns chás, como o chá verde, podem interferir na absorção de ferro e outros minerais.
– Problemas gastrointestinais: consumo excessivo pode causar náuseas, diarreia e desconforto abdominal.
– Interações medicamentosas: alguns chás podem interagir com medicamentos, alterando sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais.
– Cafeína: chás que contêm cafeína, como o chá verde, podem causar insônia, ansiedade e aumento da pressão arterial, se consumidos em excesso.
“É essencial consumir chás de forma equilibrada e consultar um profissional de saúde, especialmente se você tiver alguma condição médica ou estiver tomando medicamentos”, conclui a nutróloga.
