O Rio Grande do Sul deve colher a segunda maior safra de grãos da história, conforme anunciado hoje pela Emater durante a 20ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. A estimativa é de que a produção alcance 31,9 milhões de toneladas, um acréscimo de 4,6% com relação à safra passada. Porém o desempenho ainda está abaixo do ciclo 2016/2017, quando as lavouras gaúchas registraram uma produção de 33,6 milhões de toneladas.
Os destaques do levantamento foram o desempenho da soja e do milho. A produção da oleaginosa deve chegar a 18,5 milhões de toneladas, um incremento de 5,7% em relação ao ciclo passado. A área dedicada à cultura permaneceu estável. Já o milho grão deve ter um desempenho 22,3% superior ao ciclo passado. A produção estimada é de 5,5 milhões de toneladas. O desempenho foi influenciado pelo aumento de área (7,4%) e de produtividade (13,8%).
A produção de arroz é calculada em 7,7 milhões de toneladas (queda de 7,2%). As lavouras de feijão devem produzir 69,9 mil (1ª safra) e 32,1 mil toneladas (2ª safra), o que representa alta de 8,6% e 5,3%, respectivamente. O impacto econômico da safra de grãos, calculado pela Emater, é de R$ 31,9 bilhões, considerando as cotações atuais.
“Esta safra está trazendo um alento ao Rio Grande do Sul. Através do agronegocio e da agricutura familiar vamos fazer com que o Estado saia dessa situação de penúria em que se encontra”, disse o presidente da Emater, Iberê de Mesquita Orsi.