A microcefalia é o nome que se dá quando a cabeça de uma pessoa tem um tamanho menor do que o esperado para a idade. Pode ser resultado de muitos fatores. É uma doença sem cura, que exige cuidados constantes e que está relacionada ao vírus Zika.
O Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela dengue e pela febre chikungunya. Segundo o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (26), no Rio Grande do Sul foram 68 notificações de microcefalia, sendo dois casos confirmados. 30 pessoas aguardam resultado e outras 36 tiveram a doença descartada no exame.
Em todo o país, existem mais de sete mil e 200 casos notificados da doença. O vírus Zika passou a ser monitorado em outubro de 2015. De lá para cá, mil 198 casos foram confirmados e outros 3.710 permanecem em investigação. Pouco mais de dois mil e trezentos casos foram descartados. O Ministério da Saúde considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das grávidas que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, ensina como as mulheres grávidas podem se proteger.
“Contra o Zika vírus, a principal proteção é contra o mosquito. Além de eliminar qualquer fonte de criação de mosquito dentro de casa, a proteção com roupas de mangas longas, calças longas, meias, o uso de repelentes, portas abertas (manter) fechadas ou teladas. Isso deve garantir uma segurança maior para gestante contra a picada dos mosquitos Aedes aegypti.”
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