O corte de cabelo diz muito sobre você. Além de reforçar a sua real beleza, ele revela traços da personalidade. Os visagistas, especialistas no assunto, são os melhores aliados de quem quer encontrar forma ideal.
Charles Veiyga é um deles. “O conceito analisa o perfil, as roupas, o tipo de maquiagem e o formato do rosto e do corpo. Usamos técnicas para fazer testes e criar um visual adequado”, explica.
Ele diz que o corte favorece o estilo pessoal. Por exemplo, os clássicos como chanel, quadrado e de linhas retas, tendem a demonstrar autoconfiança, personalidade forte e atitude. Os mais repicados, graduados, com linhas médias e longas têm mais sutileza, harmonia, delicadeza, romantismo. “O movimento dos fios mostra uma mulher suave, mais solta, leve e natural. São pessoas que tendem a ser mais flexíveis”, diz Charles.
Já as opções mais assimétricas, com franja curta, frente comprida e um lado raspado, são, em geral, para pessoas que gostam de excentricidade, atitude, destaque e aparências mais marcantes. “São aquelas que gostam de ser notadas quando chegam em um lugar”, acrescenta.
No trabalho e no final de semana
Se o seu foco é o trabalho, não há regras. Tudo depende da área em que você está. “Para uma executiva, os cortes mais clássicos passam segurança, atitude, definição de personalidade. Já quem trabalha com publicidade pode demonstrar a mesma coisa com um look mais criativo e moderno porque esta é a linguagem deste meio”, afirma o especialista.
Isso não quer dizer que o visual da semana deve ser o mesmo no final de semana. “O chanel bem quadrado no queixo, por exemplo, é chique, clássico e mostra autoridade. Para ser mais despojada nos dias de lazer, é só fazer um baby liss ou usar jogado atrás da orelha, secar mais amassado, botar mousse, fazer maquiagem mais forte e usar roupa descontraída”, ensina.
O contrário também se aplica. “Quem tem o cabelo bem repicado, excêntrico e vai para um evento formal, pode apostar na escova lisa reta, rabo de cavalo e roupa mais fechada. Dependendo da produção, às vezes, nem reconhecemos a pessoa, de tanto que o total look muda a ‘mensagem’ transmitida”, finaliza.