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Aprenda a amenizar os impactos do tempo seco

A baixa umidade do ar, característica nesta época do ano, pode trazer diversos incômodos. Tanto a pele como as mucosas internas do corpo sofrem com o tempo seco, propiciando surgimento de doenças, como as dermatites e problemas nas vias respiratórias.

Dra. Alba Clausen, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que o tempo seco, o frio e o banho quente diminuem a camada natural de proteção da pele, que perde a lubrificação natural, razão pela qual as coceiras e dermatites podem surgir ou se agravar. “A pele resseca, pois seu manto de gordura diminui e ele é o responsável por reter a umidade”, acrescenta.

Dermatites: o que fazer?
De acordo com a médica, alguns tipos de dermatite – atópica, asteatose, psoríase e ictiose – podem se agravar com a baixa umidade. Por isso, é preciso estar atento a hábitos simples que podem evitar complicações.

Durante o dia:
– Hidrate a pele;
– Beba bastante água;
– Utilize hidratantes labiais.

Na hora do banho:
– Tome banhos rápidos;
– Evite a utilização de buchas;
– Mantenha a água em uma temperatura morna quase fria;
– Utilize sabonetes neutros;
– Seque a pele suavemente.

Para respirar melhor
As vias respiratórias são recobertas por células que, juntas, formam as mucosas – muito sensíveis e passíveis de agressão quando o ar penetra mais frio, ou seco, ou com poluentes químicos ou biológicos em maior concentração. Se ressacadas, são formadas fissuras nas mucosas que permitem a entrada de bactérias e vírus, além de aumentar o contato com a poluição do ambiente.

É por isso que os olhos e o nariz podem ser os grandes alvos nesta época do ano de acordo com Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Para aliviar o ressecamento dos olhos, a solução é pingar colírios de lágrima artificial. Para quem usa lentes de contato, além de lubrificá-las, é importante diminuir as horas de uso e dar preferências aos óculos para não sentir o incômodo.”

O médico alerta ainda para os problemas respiratórios que se multiplicam e causam maior número de internações, principalmente entre crianças, idosos e pessoas que sofrem com sinusite, rinite, Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou asma. “As pessoas ficam com sensação de ardência na garganta, com dificuldades para engolir e mais propensas às infecções. Para quem já tem problemas, aumentam a tosse, com catarro mais espesso, além de poder surgir chiado no peito e a falta de ar.”

Dicas:
– Tome bastante água;
– Aplique soro no nariz;
– Evite ambientes onde há fumaça de cigarro;
– Evite a prática de esportes em locais de muita poluição e em horários de baixa umidade (das 11h às 16h);
– Use umidificador de ar e bacias de água em casa.

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