O inquérito sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, não será concluído nesta sexta-feira (23). Isso porque a polícia analisa um novo laudo solicitado pelo delegado responsável pelas investigações e mensagens extraídas de celulares. As informações são da Record TV.
Havia expectativa de que a polícia encerrasse nesta sexta-feira o inquérito, mas o documento complementar apontou que Henry morreu após receber uma pancada no fígado que causou uma laseração hepática e descartou completamente um acidente domésticos.
Em relação às marcas de unhas, os peritos afirmam que, provavelmente, foram causadas pela equipe médica que tentou reanimá-lo. Mas, apesar das manobras médicas, o menino teria chegado sem vida ao hospital. O laudo, porém, não conseguiu determinar a dinâmica dos fatos.
Agora, a defesa de Monique Medeiros insiste que ela preste um novo depoimento para mudar a versão original. Segundo a defesa, ela teria dito que o menino foi encontrado no quarto do casal e sim no quarto em que foram encontradas marcas de sangue. Ela teria dito também que teria sido dopada e agredida por Jairinho.
Os advogados de Monique teriam criado uma nova estratégia: a de divulgar as cartas que ela teria escrito dentro da prisão. A Polícia Civil pode escolher não ouvir o novo depoimento de Monique Medeiros. A defesa do vereador e médico Jairinho disse que não vai se manifestar até que ele seja indiciado.
A Record TV obteve acesso exclusivo ao laudo complementar do IML (Instituto Médico Legal) sobre a morte de Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março. O documento de autópsia revela perguntas feitas aos peritos, que concluíram que o menino morreu em decorrência de uma pancada forte no fígado, que provocaram uma hemorragia, levando a óbito em poucos minutos.