Por se dar em sábado de temperatura amena, neste dia 14 de setembro, mês da Bíblia, festa da Exaltação da Santa Cruz, a 32ª Romaria de N. Sra. da Santa Cruz teve elevado número de participantes. Desde cedo, os fiéis foram chegando a pé, em muitíssimos carros, micro-ônibus, e ônibus no Santuário situado no Lajeado Paca, à beira da estrada de Erechim a Aratiba.
No local, os romeiros eram motivados a rezar e a cantar, especialmente na oração da Via-Sacra. Diáconos abençoavam aos que desejavam e padres atendiam as confissões. Às 11h30, houve a bênção dos alimentos e a partilha do pão.
Às 14h, iniciou a procissão que culminou com a missa presidida pelo Pároco da Catedral São José, Pe. Alvise Follador, concelebrada pelo Vigário Paroquial, Pe. Jean Carlos Demboski, com a participação de Diáconos e muitos ministros.
Pe. Alvise, no início da homilia, recordou a festa do dia, a Exaltação da Santa Cruz, na qual se realiza a Romaria. Ressaltou que junto à Cruz estava Maria, modelo, primeira e fiel discípula de seu Filho Jesus. No dia em que se exalta a Cruz, proclama-se o amor infinito de Deus pela humanidade. Olhando para ela, os cristãos não exaltam a dor, a tortura e a morte, mas o amor, a proximidade e a solidariedade de Deus que quis partilhar a vida humana e o sofrimento até ao extremo. Ser fiel ao Crucificado não é procurar cruzes e sofrimentos, mas viver como Ele numa atitude de entrega e solidariedade. Esta fidelidade ao Crucificado não é de dor, mas de esperança. A Cruz é um mistério de amor. Maria, junto à Cruz, toma a todos como filhos e filhas e eles a tomam por mãe. Nela se constrói vida comunitária e solidária. Desejou que a Romaria, encarnada na cultura dos simples e pobres de Deus, como foi Dorotéia, faça a todos alegres discípulos missionários de Cristo Ressuscitado, para caminhar e viver intensamente a fé unidos à sua cruz, com novas relações de respeito e solidariedade, cidadania e compromisso social, cuidado com a casa comum, pertença e participação nas comunidades.