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Em Romaria com procissão motorizada, Diocese de Erexim encerra seu ano jubilar de ouro

Este segundo domingo de outubro, dia da 70ª Romaria Diocesana a N. Sra. de Fátima da Diocese de Erexim e de Romarias em outras Dioceses do Estado e do Brasil, teria sido muito favorável para a Avenida 7 de Setembro e a esplanada do Santuário acolherem uma costumeira multidão de devotos de Maria. Em vista das restrições sanitárias de prevenção à Covid 19, embora houvesse flexibilização da parte do Comitê Estadual de Combate ao Coronavírus, ela foi motorizada, no trajeto tradicional, da Catedral ao Santuário. Mesmo assim, expressivo número de fiéis fez o percurso a pé, acompanhando o carro com a imagem de N. Sra. A participação presencial no Santuário foi de 50% de sua capacidade. Houve também participação externa com observância do distanciamento, uso de máscara e álcool em gel para os de dentro e os de fora. A transmissão da missa após a procissão por diversas rádios e por redes sociais possibilitou o acompanhamento de milhares de pessoas não só na região, mas também em muitas outras e até no estrangeiro. As redes sociais do Santuário transmitiram todas as outras celebrações.

A Romaria marcou o encerramento do Ano Jubilar de Ouro da Diocese, iniciado no dia primeiro de agosto do ano passado, lembrando a data de sua instalação.

A programação religiosa contou com seis missas no Santuário, atendimento de confissões, bênçãos individuais, adoração ao Santíssimo c bênção da saúde e lembranças religiosas. Diversos padres e alguns diáconos abençoavam motoristas e carros ao passarem pelo monumento e também outras pessoas. No interior do Santuário as bênçãos ocorriam no intervalo de uma missa e outra.

O Bispo diocesano, Dom Adimir Antonio Mazali, presidiu a missa após a procissão, que foi concelebrada por Dom Cleocir Bonetti, que no domingo anterior iniciou seu ministério episcopal na Diocese de Caçador, SC e por grande parte dos padres da Diocese. Dom Cleocir presidiu a missa das 14h do sábado. Antes de sua nomeação episcopal, ele havia se inscrito para a celebração e por sua grande ligação com o Santuário fez questão de estar presente.

Dom Adimir presidiu também a adoração e bênção do Santíssimo, da saúde e das lembranças religiosas às 14h30. Os padres do Santuário, Valter e Lucas, presidiram a missa de encerramento da programação religiosa do dia, também com adoração e bênção do Santíssimo, da saúde e das lembranças.

A procissão e a missa, a adoração ao Santíssimo deste domingo e a procissão e a missa da novena tiveram a animação do canto e da música do Pe. José Carlos Sala e equipe de canto e instrumentistas.

Na programação social, os colaboradores do Santuário disponibilizaram pães, cucas, bolachas e churrasco tudo para ser levado, sem consumo no local.

A homilia de Dom Adimir
Iniciou com saudação a pessoas e grupos, a Dom Cleocir, aos padres do Santuário e aos outros da Diocese, aos diáconos e seminaristas, aos religiosos, à equipe de liturgia e canto, à comissão do jubileu, aos participantes presenciais e virtuais. Manifestou sua alegria pelo momento marcante da edição de número 70 da Romaria com o encerramento do ano jubilar de ouro da Diocese, formulando sua reflexão em três pontos – a natureza da Romaria, a conclusão do jubileu diocesano à Luz das leituras e do evangelho da celebração e a recordação da história da Diocese. Para o Bispo, a romaria não é tanto a peregrinação num percurso geográfico, mas mais um olhar do peregrino para seu interior, para o seu coração, contemplando a ação de Deus em sua existência e olhando para o futuro com esperança. Recordou a motivação da Romaria – a mensagem de N. Sra. em Fátima, no contexto difícil da primeira guerra mundial, pedindo conversão, penitência e oração. Em relação à Palavra de Deus no encerramento do jubileu, destacou a atitude de obediência pronta e fiel de Abraão, a presença de Maria junto dos Apóstolos em oração aguardando a vinda do Espírito Santo e a presença de Jesus junto aos discípulos de Emaús, na tarde do dia de Páscoa, explicando-lhes as Escrituras, fazendo-os entender e o que diziam a respeito dele, que devia morrer e ressuscitar, mas que ainda não o reconheciam. Em relação à história da Diocese expressou reconhecimento e gratidão a todos os que a construíram, superando dificuldades, mantendo o dinamismo pastoral, espiritual e administrativo. Recordou os bispos que o antecederam (Dom João, Dom Girônimo e Dom José). Manifestou gratidão também aos padres, diáconos, consagrados, os que atuaram na coordenação de pastorais, movimentos eclesiais e outras organizações presentes nos 30 municípios da abrangência da Diocese. Citou o hino do jubileu que expressa a sua natureza e pontos marcantes da caminhada diocesana.

Adoração e bênção do Santíssimo
Às 14h30, Dom Adimir presidiu a celebração de adoração do Santíssimo Sacramento com a recitação do terço. Após a proclamação da passagem do Evangelho narrando a presença de Jesus na casa de Pedro, ocasião em que curou a sogra dele e a muitos doentes que conduziram a ele no final do dia, bem como as condições que apresentou a três pessoas que se dispuseram a segui-lo, o Bispo ressaltou que a Palavra de Deus transforma a vida de quem se deixar tocar por ela. Exortou a todos a confiar em Cristo que caminha conosco e nos cura de todos os males, nos ajudará a superar a Covid e outras pandemias. Lembrou igualmente a presença carinhosa de Maria, nossa Mãe. Concluída a reflexão, deu a bênção da saúde e também às lembranças religiosas, às residências, aos trabalhos e a tudo mais que os devotos desejassem fosse abençoado. Por fim, deu a bênção com o Santíssimo Sacramento.

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