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Padre Paulo Bernardi, de Campinas do Sul para Barão de Cotegipe

Depois de exercer seu ministério de Pároco da Paróquia N. Sra. dos Navegantes de Campinas do Sul nos últimos três, Pe. Paulo Cezar Bernardi foi oficializado pároco da Paróquia N. Sra. do Rosário de Barão de Cotegipe por Dom Adimir Antonio Mazali em missa na igreja da sede na manhã deste domingo (13), o sexto do tempo comum do ano litúrgico C. Foi concelebrada pelo Pe. Antonio Valentini, do Centro Diocesano, e teve a participação de uma delegação de Campinas do Sul com o diácono Osmar Lorenzi, dos pais e outros familiares do Pe. Paulo, diversos ministros e representantes das comunidades de Barão de Cotegipe.

Iniciada a celebração, o Bispo solicitou ao Pe. Paulo fazer a profissão de fé e o juramento de fidelidade à Igreja assinando os respectivos textos.


Dom Adimir iniciou a homilia refletindo sobre as leituras e o evangelho do dia. Na primeira leitura, o profeta Jeremias proclama feliz a pessoa que coloca sua confiança em Deus e infeliz a que não procede assim. A primeira é como árvore plantada junto ao rio que produz muitos frutos. Cabe a cada pessoa fazer a escolha. Na segunda leitura, São Paulo enfatiza a verdade fundamental da fé, a ressurreição de Cristo e nela, a ressurreição dos mortos. Na passagem do evangelho, a proclamação das 4 bem-aventuranças segundo São Lucas às quais contrapõe 4 mal-aventuranças. Felizes são os pobres, os famintos, os que choram, os perseguidos por seguirem o ensinamento de Jesus. Infelizes são os ricos, os que têm fartura, os que gozam a vida, os que são exaltados pela sociedade. No segundo momento de sua reflexão, o Bispo destacou a grandeza do Sacerdócio e a tríplice missão do padre, especialmente do Pároco, ensinar, santificar e governar. Com a colaboração dos leigos, ele deve anunciar o Evangelho, transmitir a doutrina da Igreja, zelar pela catequese, pela formação de lideranças. Na missão de santificar, cabe-lhe celebrar os sacramentos, cujo centro é a santa missa, promover a piedade popular, especialmente a adoração ao Santíssimo Sacramento do Altar, visitar as famílias, os doentes, ouvir e aconselhar os que o procuram. Na missão de governar, é responsável pela infraestrutura e pelos bens da Paróquia que devem ser administrados de forma transparente e justa. No exercício de sua missão, é indispensável o pároco contar com o Conselho de Pastoral e com o Conselho de Assuntos Econômicos, ambos com igual importância e sempre sob a sua coordenação. Pároco e paroquianos devem caminhar juntos, na dimensão da sinodalidade, muito ressaltada pelo Papa Francisco. E o Bispo foi concluindo sua homilia exortando a todos a amar seu pároco e ele, por sua vez, amar o povo que é confiado a seu ministério.

Após a homilia, na continuidade ao rito de posse de Pároco, Dom Adimir convidou Pe. Paulo a renovar os compromissos da ordenação presbiteral e lhe entregou símbolos de sua missão, a Bíblia, a chave do sacrário, a estola roxa do sacramento da reconciliação e a água da pia batismal.

No final da celebração, duas pessoas saudaram Pe. Paulo e ele fez sua primeira mensagem aos novos paroquianos.

– Marisa Longo Bernardi, acompanhada de seu esposo, Evandro, lembrou que a Paróquia celebrou há pouco 84 anos de história, alicerçada nos valores bíblicos e inspirada na Sagrada Família. Expressou palavras de acolhida carinhosa ao Pe. Paulo que passa a fazer parte da história da Paróquia.

– Amilcar Cadart, pela delegação de Campinas do Sul. Observou que as transferências são difíceis no início, mas com consciência e discernimento se compreende que fazem parte da vida da Igreja. É necessário adaptar-se e continuar a caminhada. Ressaltou que o povo de Campinas do Sul aprendeu muito com o Pe. Paulo. Por isso, expressou-lhe profunda gratidão. Assegurou às pessoas da Paróquia de Barão de Cotegipe que serão bem assistidas pelo novo Pároco.

– Pe. Paulo iniciou sua mensagem com diversos agradecimentos. Em sua simplicidade, declarou que tentará atender a todos e ao que dele se espera, mas que não tem a formação bíblica do Pároco anterior, Pe. Jair Carlesso, e nem o jeito do Pe. Felipe Filippini que foi vigário paroquial com o mesmo. Disse que tem o seu jeito e pediu para que sejam evitados preconceitos. E enfatizou: “juntos, continuaremos a caminhada”.

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