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Três regiões do RS apresentam melhora nas bandeiras que analisam risco por conta do coronavírus

O governo do Estado divulgou neste sábado (23) a atualização das bandeiras de risco para coronavírus. As regiões de Uruguaiana, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul passaram de laranja para amarela. Isso significa, na prática, que essas áreas passaram de risco avaliado como médio para baixo. As regras deste mapa serão válidas de 25 até 31 de maio.

Com a atualização de bandeiras, as 20 regiões do Estado continuam a operar somente com bandeiras laranja ou amarela, sem alerta para risco alto (vermelha) nem altíssimo (preta). Em Uruguaiana, segundo o governo do Estado, a redução no nível de restrição se justifica pela melhora destes indicadores: redução do números de casos confirmados em UTI, redução de óbitos proporcionalmente à sua população e variação no número de leitos de UTI disponíveis para atender covid-19 na região e no Estado.

Sobre a região de Capão da Canoa, no Litoral Norte, o governo informou que a melhora se deu por conta da soma do número de casos confirmados internados com a doença nos últimos 14 dias ser menor ou igual a cinco. Além de ter registrado uma redução de óbitos proporcionalmente à população e variação do número de leitos UTI disponíveis.

Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, a região teve risco reduzido para amarelo devido à melhora de quatro indicadores, que passaram do laranja para o amarelo: reduziu o número de internados com a doença, melhorou a relação de casos ativos/recuperados, aumentou o número de leitos disponíveis para pessoas com mais de 60 anos e melhorou o número de leitos de UTI na região e leitos de UTI no Estado. As demais regiões não sofreram alterações em sua classificação.

A mudança anunciada durante a semana no cálculo do distanciamento controlado já foi aplicada neste sábado. Apenas os casos de covid-19 que geraram hospitalização foram usados para medir a propagação do vírus, levando em consideração os seus locais de residência. Até então, o governo vinha usando todos os casos confirmados por testes moleculares para medir dois dos 11 indicadores usados no cálculo de risco. No entanto, o dado vinha gerando distorções entre as regiões, aumentando o nível de risco e de restrição para aquelas que vinham realizando um número maior de testes.

Entenda o modelo de bandeiras

Chamado de distanciamento controlado pelo governo do Estado, o modelo entrou em vigor no dia 11 de maio e permite a flexibilização ou endurecimento de regras com base no impacto semanal do coronavírus em cada uma das 20 regiões do Estado. De acordo com a proliferação do vírus e com a ocupação de leitos de UTI, é definida, semanalmente, uma bandeira de risco (amarela, laranja, vermelha e preta) para cada região.

As bandeiras mais claras indicam que a situação está mais controlada e, portanto, as atividades sociais e econômicas podem funcionar com menos restrições. Na outra ponta, as bandeiras vermelha e preta indicam aumento da proliferação do coronavírus e menos vagas de UTI disponíveis, determinando mais restrições.

Além das regras específicas para cada bandeira, o uso de máscara é obrigatório em todo o território gaúcho, em áreas públicas e ambientes de trabalho.

Qual a bandeira em cada região

No site distanciamentocontrolado.rs.gov.br,é possível conferir a bandeira em vigor para cada cidade gaúcha, e as regras que devem ser seguidas em cada atividade.

São 12 regiões com risco médio (laranja): Santa Maria, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Lajeado.

As regiões de Uruguaiana, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul, que tinham bandeira laranja na versão anterior, passaram para amarela, portanto, o Estado passar a ter oito regiões com risco baixo.

Assim, estão na bandeira amarela: Uruguaiana, Capão da Canoa, Taquara, Ijuí, Santa Rosa, Bagé, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul.

SourceGauchaZH
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